ZIEL MACHADO
Ao longo da história, o Avivamento foi frequentemente associado a expectativas grandiosas e a uma ênfase no sobrenatural e espetacular, muitas vezes negligenciando a ação de Deus nas coisas simples do cotidiano.
Para discutir sobre Avivamento, é crucial reconhecer a presença contínua de Deus entre nós.
Nas cartas de Apocalipse, ao longo do tempo, por algum motivo, a igreja começou a se assemelhar mais ao mundo ao seu redor do que ao Senhor. Isso foi verdade no passado e é uma realidade nos dias de hoje, quando nós nos tornamos parte do problema, em vez de parte da solução.
Entramos em um conflito de perspectivas. Para que a igreja experimente um verdadeiro Avivamento, é necessário que ela passe por uma redescoberta de Cristo e de sua identidade.
No resgate da identidade e do Avivamento, é essencial restaurar a nossa compreensão sobre quem somos em Cristo. A visita do Senhor abre os nossos olhos para contemplar o túmulo vazio e o trono ocupado! Essa consciência deve transformar a maneira como vivemos! Isso deve impulsionar o cristão por meio de quatro pilares: Escritura, tradição eclesiástica, experiência pessoal e pressupostos filosóficos. Esses quatro pilares interagem entre si, e cada um desempenha um papel significativo em relação aos outros.
A fé em Cristo continua sendo o alicerce da igreja, mas devemos nos questionar se ela continua sendo a nossa referência central, principal e determinante. O que tem ocupado o lugar do primeiro amor?
A dinâmica da renovação é composta por história, identidade e visão. Quando nos concentramos apenas na história e na identidade, corremos o risco de nos tornarmos institucionalizados; quando focamos apenas na identidade e na visão, perdemos a perspectiva; e quando nos concentramos apenas na história e na visão, corremos o risco de desaparecer.
Precisamos buscar a santidade, pois é quando o Senhor realiza maravilhas entre nós.
- Onde a presença do Senhor está, há vida, e onde há vida, há Avivamento!
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